Perguntas mais frequentes

Como escolho o meu gemólogo e perito avaliador ?

laboratorio-1


Ao submeter suas gemas ou jóias à analise, escolha conscienciosamente o laboratório ou gemólogo a quem você vai confiá-las e procure se informar a respeito da qualificação, experiência e reputação do profissional cujos serviços pretende requisitar.

Faça (PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE GEMOLOGIA) uma visita ao laboratório gemológico onde exerce suas atividades e verifique o equipamento disponível para análise pois, para se obter a identificação e a descrição corretas dos materiais gemológicos, é imprescindível um suporte técnico-científico adequado.

Leia também:

Turmalina Paraiba

Gemas e seus Benefícios na Saúde

Tipos de imitações trigemeos e doublets

Tratamentos das Esmeraldas

GUIA DE CORES PARA GEMAS

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE GEMOLOGIA

Diamante mais caro do MUNDO

Prefira peritos avaliadores independentes, isto é, que não tenham qualquer interesse pessoal ou subjetivo nos ítens a serem examinados e procure evitar aqueles cujos honorários sejam proporcionais aos valores dos bens avaliados.

Na seção links estão relacionadas algumas das melhores instituições dedicadas ao ensino, pesquisa e prestação de serviços no campo da gemologia, cujos títulos normalmente asseguram a formação de bons profissionais.

Devo deixar as pedras ou jóias no laboratório durante o período de análise ?

laboratorio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não. O cliente pode acompanhar todo o processo de análise, nunca perca sua Pedra ou Joia de vista,que lhe é explicado detalhadamente e, ao término desta, os artigos lhe são devolvidos.

O documento solicitado (certificado, laudo ou parecer) é elaborado posteriormente, com os dados obtidos durante os procedimentos e ensaios e entregue ao cliente em data previamente acordada.
Caso o cliente não queira ou não possa acompanhar os exames, lhe é fornecido o “Documento de Posse Temporária de Artigo para Análise”, que deverá ser devolvido ao emitente após o término do serviço.

 

Como se cobra pelos serviços ?
 
O custo dos serviços prestados pelo Gem Lab é estipulado de acordo com o número de horas técnicas despendidas em sua execução, exceção feita à “Classificação de Diamante Lapidado segundo o Sistema dos 4 C s” e o documento “Certificado de Classificação de Diamante”, cujos custos são estipulados de acordo com o peso da pedra.

O que significa quilate ?

 

laboratorio-2

 

 

 

 

 

 

 

Quilate métrico, ou simplesmente quilate, é a unidade de peso utilizada para gemas de cor lapidadas ou diamantes brutos e lapidados.
Este termo, de origem grega, possui a abreviatura ct (derivada do inglês carat), corresponde ao quinto do grama (1 ct = 0,2 g) e deve ser expresso com pelo menos duas casas decimais.

O quilate tem como submúltiplo o ponto (pt), que equivale a 0,01 ct. Desse modo, 100 pontos equivalem a 1 quilate.
O peso das gemas brutas, com exceção do diamante, deve ser expresso em gramas.

Qual a diferença entre pedra preciosa e semi-preciosa ?

laboratorio-1

Esta terminologia, hoje em desuso, era utilizada para distinguir o diamante, o rubi, a safira e a esmeralda, ditas preciosas, das demais gemas, ditas semi-preciosas.

Esta distinção perde o sentido na medida em que diversas pedras ditas semi-preciosas (exs: alexandrita, olho-de-gato e turmalinas cupríferas de determinadas procedências) podem, em determinadas circunstâncias, alcançar valores superiores aos das ditas preciosas.

A tendência atual é designá-las todas como gemas, embora quando se trate de exemplares de melhor qualidade o custo unitário por quilate das ditas preciosas tenda a ser mais alto que o das demais.

Qual a diferença entre gema sintética e reconstituída ?

Embora ambas sejam criadas pelo homem, a gema reconstituída é produzida mediante fusão ou aglomeração de fragmentos de gemas pré-existentes, enquanto a gema sintética é cristalizada e possui, essencialmente, composição química, propriedades físicas e estrutura cristalina iguais às da gema natural a qual imita.

É comum no mercado brasileiro designar uma gema como reconstituída quando se pretende referir a uma gema sintética.

O que é moissanite sintética e como distinguí-la do diamante ?

laboratorio-3

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Moissanite sintética é o mais recente e eficaz substituto do diamante para uso em joalheria. Foi inicialmente obtida pela firma Cree Research Inc e comercializada desde 1998 pela empresa C3 Inc., ambas norte-americanas.

A moissonita sintética possui um aspecto muito mais próximo ao do diamante que qualquer material até agora utilizado para imitá-lo, incluindo a zircônia cúbica, de custo muito inferior.

Suas propriedades térmicas são tão próximas as do diamante que os instrumentos de identificação por condutibilidade térmica existentes no mercado até a época de seu lançamento reagem à moissonite sintética como se esta fora diamante.
Felizmente, para satisfação daqueles que lidam com diamantes, a distinção entre estes e a moissanite sintética é muito simples e pode ser feita das seguintes maneiras:

  • A moissanita sintética apresenta duplicação das arestas do pavilhão, facilmente observável com uma lupa de 10 aumentos e algumas vezes mesmo a olho nú e comporta-se de forma diferente ao diamante quando submetido a um ensaio no instrumento polariscópio. Isto se deve ao fato da moissanita possuir caráter óptico anisótropo, enquanto o diamante é isótropo.
  • A moissanita sintética possui densidade 3,22, enquanto a do diamante equivale a 3,52. Em vista disto, ao mergulharmos os dois materiais no líquido iodeto de metileno, que possui uma densidade intermediária (3,33), a moissanita sintética flutua, enquanto o diamante afunda.
  • Quimicamente, a moissanita consiste de carboneto de silício (SiC), um material que vem sendo obtido sinteticamente a quase um século, tendo uso consagrado como abrasivo industrial, devido a sua extrema dureza, correspondente a 91/4 na escala Mohs.

Os fabricantes de suprimentos para a indústria joalheira reagiram rapidamente e atualmente se encontram disponíveis no mercado diversos instrumentos capazes de identificar a moissanita sintética, inclusive um criado pelo próprio produtor da nova síntese.

Ao contrário da Zircônia Cúbica, a moissanite não é considerada uma gema artificial e sim uma gema sintética, já que possui um equivalente natural de extrema raridade, o mineral moissanite, descoberto em um meteorito, pelo prêmio Nobel Henri Moissan, em 1904 e; em algumas ocasiões, encontrado como inclusões em diamantes.

Fontes: Gems & Gemology (Inverno 97) e The News & Observer (19/12/97)